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    Educação

    No Recife, diversidade sexual pode deixar alunos sem livros

    29 de março de 2016 as 13:00

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    Alunos da rede municipal do Recife podem ficar sem livros didáticos de várias disciplinas por três anos caso a bancada cristã da Câmara de Vereadores consiga proibir o uso de obras que citam questões de gênero e homossexualidade.

    Os parlamentares pediram à prefeitura a retirada dos livros distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) que tratam de diversidade sexual. O Executivo local defende o uso dos títulos e avisa que não arcará com a reposição caso as obras sejam realmente proibidas. Em nota, o MEC afirma que não há possibilidade de substituição dos exemplares.

    No centro do problema está um livro de ciências para alunos do 5º ano do ensino fundamental, cuja idade regular é 10 anos. No capítulo sobre sexualidade do ser humano, o livro Juntos Nessa 5, da editora Leya, traz dois parágrafos contestados pelos vereadores.

    O livro destaca que “faz parte da sexualidade conhecer a si mesmo e aos outros, e os comportamentos que estão relacionados à identidade sexual”. A explicação vem em outra parte da mesma página – identidade sexual quer dizer “identificar-se com o sexo masculino ou com o sexo feminino”.

    Há ainda outro trecho que fala da união homoafetiva. “Entre os relacionamentos conjugais, existem casais formados por um homem e uma mulher e casais formados por pessoas do mesmo sexo”. Ao lado da explicação, uma foto de família formada por mãe, pai, uma menina e um garotinho, o único negro do grupo.

    Os principais agentes da cruzada contra os livros didáticos são os vereadores Luiz Eustáquio (Rede) e Carlos Gueiros (PSB). Eustáquio chegou a levar um exemplar doJuntos Nessa 5 ao plenário da Câmara dos Vereadores para “mostrar o conteúdo ensinado em sala de aula”.

    “A questão de homofobia, essa questão de as pessoas terem de ser respeitadas como elas são, eu ensino isso aos meus filhos. É diferente da questão que está sendo ensinada no livro. Ela induz que você vai escolher se é masculino ou feminino, e é sobre isso que tenho plena discordância. E principalmente você ensinar questões de sexualidade para crianças a partir dos 6 anos aos 10 anos de idade. Eu acho que esse é um papel dos pais”, afirma.

    Evangélico da Assembleia de Deus, o vereador é autor de dois requerimentos endereçados ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), sobre o tema. Um deles pede informações sobre todos os livros entregues às escolas municipais, incluindo quantidade e obras.

    A intenção, segundo ele, é criar uma frente parlamentar para analisar todas as obras e indicar quais podem ser usadas pela prefeitura. O segundo requerimento solicita a retirada de todo o material didático que contenha qualquer menção a gênero da rede de ensino.

    De acordo com o Ministério da Educação (MEC), foram distribuídos 623 livros do aluno e 23 manuais do professor do livro de ciências Juntos Nessa (5º ano) para dez escolas da rede municipal do Recife.

    O vereador Carlos Gueiros também entrou na briga para proibir o uso do livro nas escolas. Autor do Projeto de Lei de nº 26/2016, ele quer não só proibir o título como “outros meios definidos que versem sobre a ideologia de gênero e diversidade sexual”.

    Iniciada na Câmara de Vereadores, a polêmica já tomou proporções estaduais. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Joel da Harpa (PROS), diácono da Igreja Batista, também apresentou projeto de lei pedindo a proibição dos livros. O PL 709/2016, publicado no Diário Oficial do estado no dia 8 de março, impede não só o uso do material didático como o ensino de qualquer tema semelhante.

    “Nós entendemos que o povo brasileiro, a grande maioria, não aceita a orientação da ideologia de gênero sobretudo nas escolas e principalmente no ensino fundamental. Vendo essa grande proporção de pernambucanos que não aceita a entrada da ideologia de gênero nos planos estaduais de educação, até porque o próprio plano na questão de gênero foi rejeita na Assembleia, então apresentamos essa proposta para que a ideologia fique de fora de uma vez por todas nas escolas”, justifica.

    Joel da Harpa nega que seja homofóbico. “Não vejo dessa forma até porque eu acho que qualquer tipo de preconceito deva ser combatido. Seja relativo a cor, seja homossexual, qualquer tipo de preconceito”, disse.

    “Se o cidadão resolveu ser homossexual é um direito que assiste a ele e nós devemos respeitar e abraçar e amar essas pessoas. O que a gente combate é a ideologia de gênero para as crianças nas escolas. O que eu acredito é que a ideologia de gênero é um incentivo à homossexualidade.”

    Na rede de ensino do Recife, a Escola Municipal Abílio Gomes foi uma das que escolheu o Juntos Nessa 5 para as turmas de 5º ano do ensino fundamental. A instituição, que na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013 teve a nota mais alta entre as unidades municipais do Recife, fica na comunidade Entra Apulso, uma região pobre do bairro de Boa Viagem, zona sul da capital pernambucana.

    Com um exemplar nas mãos, a diretora Marta Beatriz de Araújo critica a versão dos parlamentares sobre o conteúdo do livro.

    “O livro não estimula, não incita, simplesmente cita que existem casais formados por pessoas do mesmo sexo. Que se identificam com pessoas do mesmo sexo. Isso não é um estímulo à escolha, é a constatação de um fato que tem na sociedade. Nós, enquanto educadores, não podemos nos furtar do dever de ter na sala um espaço de discussão, e não estímulo. O aluno tem direito a ter esse espaço de discussão”, defende Marta Beatriz, explicando que trata a questão pelo viés do combate ao preconceito e à homofobia.

    A gestora não é a única a discordar da intenção dos vereadores. Em uma das salas do 5º ano, a professora Luci França pede licença à turma para receber a diretora. Enquanto as crianças fazem um exercício de um dos livros fornecidos pelo Ministério da Educação, Luci é rápida em dar a sua opinião ao saber da reportagem.

    “Hoje a preocupação maior em termo de educação seria justamente com essa geração de crianças com microcefalia. Fazer um projeto para preparar educadores para daqui a cinco anos receber essas crianças, e não se preocupar com questão de gênero. Porque aqui na escola o trabalho que a gente faz é de respeito às diferenças. Um papel de cidadania, e não de interferir na opção sexual, porque esse tipo de orientação cabe à família. A escola orienta os alunos a respeitar a opção dos outros”, afirma.

    A diretora diz que ficou sabendo da tentativa de impedir o uso do material didático no dia em que fazia a reunião de entrega dos exemplares para os alunos. Para ela, os vereadores desrespeitam o trabalho da equipe da escola ao tentar retirar os livros da rede municipal.

    “A gente não fez [a escolha] aleatoriamente. Paramos para analisar livro por livro, coleção por coleção, e não era uma editora só, eram várias. Cada uma chegava com sua caixa de material e a gente analisava para poder escolher os livros por disciplina e por ano. Então é uma coisa trabalhosa. Para depois de tudo isso vir uma pessoa e achar que pode desmanchar um trabalho de uma equipe? Acho complicado isso. Quer dizer, eu como professora não posso escolher meu material de trabalho? É o fim do mundo”.

    A Agência Brasil ligou para vários números da Editora Leya, que tem os direitos sobre o livro, mas não conseguiu contato.

    Os livros foram distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). A cada ano é aberto um prazo para que escolas públicas de todo o país escolham as obras que vão usar em cada uma das séries. Os livros valem por três anos e são repassados de aluno a aluno durante esse período.

    A diretora critica ainda a falta de compromisso dos vereadores com o uso do dinheiro público. “Os livros são fruto de dinheiro de impostos nossos. Meu, seu, de todos nós. Eles foram comprados para serem usados durante 3 anos. Se eles forem recolhidos quem vai repor os livros? O vereador vai repor com recurso próprio ou vai se fazer nova compra com recursos públicos?”, questiona.

    “Acho que tem que pensar em propostas efetivas voltadas para a educação, que tragam retorno efetivo. Isso não vai trazer nenhum retorno, ao contrário: está se tirando material didático do aluno. Acho importante que se faça esse questionamento.”

    A Escola Municipal Abílio Gomes luta há 12 anos para conseguir uma sede maior e abrir mais vagas para as crianças da comunidade. “Corta meu coração, mas todos os dias eu nego vaga, porque tem uma capacidade máxima que as salas comportam para garantir o mínimo de conforto para os alunos”, conta Marta Beatriz. Atualmente, as quatro salas de aula que existem no prédio foram divididas em sete para comportar todos os 310 estudantes – 70 deles frequentam o 5º ano do ensino fundamental.

    Carta Capital

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    Censo Escolar: 3 milhões de alunos entre 4 e 17 anos estão fora da escola

    28 de março de 2016 as 15:30

    Os dados do Censo Escolar de 2015 mostram que as matrículas diminuiram em todas as etapas de ensino, menos na creche, que atende as crianças até os 3 anos de idade. Os números refletem a queda da população, em geral, que tem reduzido entre criança e jovens, mas, de acordo com especialistas ouvidos pela Agência Brasil, refletem também desafios para o sistema educacional. São 3 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora das salas de aula, e que, por lei, deverão ser incluídos até este ano. O censo foi divulgado nessa semana pelo Ministério da Educação (MEC).

    As idade mais críticas são 4 anos, 690 mil de crianças não são atendidas, e 17 anos, em que 932 mil adolescentes deixaram os estudos. O censo mostrou que a pré-escola, voltada para crianças de 4 e 5 anos, teve uma redução de 1% de matrículas em relação a 2014, passando de 4,96 milhões para 4,92 milhões, aproximadamente. Foi a primeira queda desde 2011. O ensino médio, que já  reduzia as matrículas pelo menos desde 2010, teve, desde então, a maior queda, entre 2014 e 2015, de 2,7%. O número de estudantes passou de 8,3 milhões para 8,1 milhões.

    “Nos dois casos, ainda tem um percentual alto de crianças fora da escola e a gente não pode desperdiçar essa janela de oportunidade, de conseguir inserir mais crianças na rede escolar”, diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra, Meraz Velasco. A educação até os 17 anos é obrigatória no Brasil de acordo com a Emenda Constitucional 59 e com o Plano Nacional de Educação (PNE). Termina neste ano o prazo previsto no PNE para que todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos estejam matriculados.

    Crise
    Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a crise orçamentária pela qual passam tanto União, quanto estados e municípios, impacta a educação. “Não só na redução das matrículas, mas na dificuldade de expansão. Ao invés de estarmos diminuindo ou patinando, precisaríamos aumentar o número de matrículas”, diz.

    Cara ressalta que isso é necessário até mesmo no ensino fundamental, tido como universalizado. “Temos 1% das crianças fora da escola, não pode sobrar ninguém. Para aquele 1%, a educação é definitiva para várias possibilidades na vida. Educação não pode ser secundarizada, tem que ver as opções orçamentárias que o Brasil faz”.

    Ensino médio e pré-escola

    Os cenários da educação infantil e do ensino médio são diferentes. Enquanto no ensino médio, a falta de atratividade, a busca por trabalho, a gravidez precoce fazem com que estudantes abandonem os estudos, no ensino infantil faltam salas de aula para incluir todas as crianças. No ensino médio, a maior parte dos jovens está na cidade e, na pré-escola, está no campo.

    “O ensino médio não é atrativo para os alunos. O abandono é maior que em outras etapas”, diz o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps. Outro fator que pode ter levado à queda foi a implantação do 9º ano do ensino fundamental, que começou em 2006. As escolas tinham até 2010 para se adequar. Aqueles que entraram no ensino fundamental em 2006, concluiram os nove anos no ano passado. Assim, estudantes que iriam para o ensino médio, no ano passado, acabaram indo para o 9º ano, o que impactou nas matriculas.

    Reformulação do currículo
    O Consed aposta na reformulação do ensino médio para atrair mais os jovens. Entre outras mudanças, a intenção é que parte do currículo seja dedicado ao ensino técnico ou outros caminhos que poderão ser escolhidos pelos estudantes. A questão está em discussão na definição da Base Nacional Comum Curricular.

    Já na pré-escola, segundo a vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Manuelina Martins, há um esforço enorme de todas as secretarias para incluir esses alunos. “A maioria das crianças de 4 e 5 anos que estão fora da escola está no campo. O pai não manda porque acha que é muito pequena. O fechamento de escolas rurais pode ser um dos fatores que contribuiu para a redução das matrículas, não podemos descartar essa possibilidade”.

    Manuelina explica, no entanto, que o cenário é complexo. “Houve o esvaziamento do campo. As pessoas estão vindo mais para a cidade. E as escolas do campo que atendiam um número bem significativo de alunos, tiveram redução enorme”. Manter essas escolas fica caro, de acordo com Manuelina, as matrículas nessa unidades custam de 50% a 80% a mais do que as matrículas na cidade. “Fica caro ofertar essa educação, porque uma escola que atendia 50 estudantes, hoje tem 15. O gestor acaba optando por transportá-los para a área urbana. Mas tem se feito um esforço enorme para manter a escola e tem municípios que estão construindo escolas rurais”.

    A creche, que atende a crianças com até 3 anos, foi a única etapa regular que apresentou aumento nas matrículas, 5,2% a mais que em 2014. O número de crianças atendidas passou de 2,9 mihões para 3 milhões aproximadamente. O número vem crescendo desde 2010. A maioria das creches está na zona urbana (76,3%) e 40,7% são privadas, a maior participação da iniciativa privada em toda a educação básica.

    Para garantir o cumprimento da lei, o MEC fará uma busca ativa para localizar jovens de 15 a 17 anos que estão fora da escola. Além dos estados e municípios, o ministério buscará a ajuda de agentes de saúde, assistência social, entre outros para contactar os jovens. Quanto à pré-escola, o MEC afirma que tem priorizado, junto com os municípios, a construção de pré-escolas e de módulos que atendam a essa faixa etária.

    Educação para Jovens e Adultos

    Além da educação regular, a queda de matrículas na Educação para Jovens e Adultos (EJA) preocupa os especialistas. No total, 3,4 milhões de adultos frequentavam a escola em 2015, número 4,5% menor que em 2014. A queda já vinha ocorrendo desde 2007, segundo os dados divulgados pelo MEC.

    “A queda de matrículas é uma vergonha. Nao é de hoje, é uma queda constante. A EJA é um atendimento que tem uma especificidade, é importante, dá uma opção para as pessoas que abandonaram a escola, que não se adequam ao sistema regular porque há uma desagregação por faixa etária”, diz Alejandra. “A EJA deveria ter ótimos centros, ótimos programas que incorporassem a vivência da pessoa com uma idade maior, que já tem uma vivência no trabalho e tem um cotidiano muito diferente do aluno do regular”.

    Cara diz que quando há dificuldade, as escolas rurais e a EJA são as que mais sofrem com os cortes. “A EJA não tem sido tratada como um direito, mas como uma etapa secundarizada. Gestores priorizam crianças e adolescentes. Acreditam que jovens e adultos que não conseguiram estudar no tempo regular, não têm tanta prioridade. Um aluno da EJA representa resiginficação do processo de ensino e aprendizagem na escola. Para todas as crianças e adolescentes que convivem com ele, é um exemplo positivo”.

    O ponto também foi tratado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quando divulgou os dados nessa semana. Segundo ele, há um esforço para aumentar a oferta do ensino técnico junto à etapa. Também entre 2014 e 2015, houve um aumento de 4,8% nas matrículas na educação profissional, chegando ao atendimento de 105,8 mil. A EJA é destaque na nova etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançada no início do mês, com a meta de oferecer 2 milhões de vagas.

    Agencia Brasil

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    Entidades dizem que proibir livros e temática de gênero é preconceito

    28 de março de 2016 as 12:00

    Especialistas e entidades ligadas à causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) criticam a iniciativa dos vereadores do Recife de proibir livros didáticos que falem de diversidade sexual e dizem que a exclusão desses temas da sala de aula é preconceito.

    “Se você é contra qualquer forma de discriminação você não pode excluir essa expressão [homossexualidade] dos livros. Preconceito não é só agressão física”, defende o professor de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Benedito Medrado.

    “Para mim, é extremamente discriminatório você poder colocar a história de um príncipe e de uma princesa no livro e não poder colocar duas princesas. Então você só está ensinando uma forma de sexualidade. Se você não aceita as possibilidades diversas de expressão da sexualidade está praticando homofobia tanto quanto a pessoa que agride diretamente uma pessoa que beija outra do mesmo sexo. É uma lógica muito sutil. Eu chamo de homofobia cordial”, completou Medrado que integra o Fórum Nacional de Pesquisas em Gênero, Sexualidade e Educação, formado por mais de 80 núcleos de pesquisa de universidades brasileiras.

    “Como a gente aprovou recentemente uma lei contra o bullying e vai tirar dos livros didáticos a discussão sobre direitos sexuais? É contraditório”, critica Medrado.

    O especialista argumenta que levar a discussão para a escola ajuda a manter os adolescentes seguros. “O fato de não ter no livro didático não vai mudar em nada o acesso à informação. O que vai tirar é qualidade. Eles vão continuar vendo tudo o que veriam no livro didático de uma forma explorada, bem elaborada, bem discutida. Vão ver na internet, sem a possibilidade de intervenção de um profissional de educação que poderia contribuir para tornar a experiência mais saudável. E a gente só contribui de fato para a violência e a discriminação”.

    De acordo com a pesquisa Juventudes na Escola, Sentidos e Buscas: Por que frequentam?, feita em 2013 e coordenada pela socióloga Miriam Abramovay, 19,3% dos estudantes da rede pública não gostariam de ter um colega de classe travesti, homossexual, transsexual ou transgênero.

    O estudo, feito com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), indicou que esse é o terceiro grupo mais rejeitado na escola, atrás de bagunceiros e puxa-sacos dos professores. Mais da metade (52,5%) dos alunos consultados também se declararam contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.

    Para Jô Menezes, da organização não governamental (ONG) Gestos, que trabalha com populações vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis e ao vírus HIV, a intenção dos parlamentares é evitar a discussão sobre diversidade sexual.

    “O que eles querem defender é que isso não seja discutido, não seja possibilitado porque abre as possibilidades de entender que sexualidade é algo que se sente, que se vive no corpo, mas que está relacionado a várias questões e não pode ser normatizado pela religião x, y ou z”, critica.

    Ela também destaca que o Estado brasileiro é laico e, portanto, não poderia ser regido pelos dogmas de representantes de igrejas. “Embora muito mais teórico do que na prática, é um estado laico. Então eu acho que a escola tem sim a possibilidade de fazer uma discussão boa, esclarecedora, sem ser com informações erradas, que mais confundem os jovens do que os deixa livres para viver a sexualidade com responsabilidade”.

    Os dois especialistas ouvidos pela Agência Brasil defendem que o conteúdo seja adequado à idade das crianças. “É óbvio que você equaciona a informação de acordo com a geração da criança. Para a quinta série não é o mesmo que para o ensino médio. É proporcional ao número de informações que elas trazem. E muitas vezes a gente trabalha com as dúvidas que chegam, é isso que a gente orienta aos educadores”, explica Benedito Medrado.

    Agencia Brasil

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    Professores da rede pública em Salvador voltam hoje ao trabalho

    21 de março de 2016 as 12:00

    Após 19 dias em greve, professores da rede pública municipal de Salvador voltam hoje (21) às atividades. Segundo o presidente da APLB Sindicato da categoria, Rui de Oliveira, a decisão foi tomada em assembleia da categoria, na última sexta-feira (18).

    “Ficou acordado que retornaríamos hoje, enquanto aguardamos o cumprimento da demanda sobre a reserva de carga horária e uma nova rodada de negociações com o governo municipal, nesta semana. Mas uma nova assembleia da categoria vai ocorrer depois da Semana Santa, para que a gente decida sobre uma nova paralisação ou continue com as aulas”, explica Oliveira.

    Deflagrada no dia 2 de março, a paralisação dos professores municipais foi feita para reivindicar melhores condições de trabalho, melhor estrutura nas escolas e, principalmente, a universalização da reserva de trabalho. A reserva consiste em garantir um terço da carga horária dos professores para atividades extra-classe, como correção de atividades e planejamento de aulas.

    Segundo a prefeitura de Salvador, as aulas em 30% das escolas foram afetadas com a greve e devem voltar ao normal a partir de hoje (21). Em nota, o órgão informou entender “que a greve poderia ter sido evitada, mas que a decisão pelo fim do movimento mostra o compromisso da categoria com os 150 mil alunos da rede municipal”. Além disso, a prefeitura garantiu que continuará aberta ao diálogo com os professores.

    Agencia Brasil

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    Secretário de Educação vistoria obras e entrega material nas escolas

    18 de março de 2016 as 13:00

    seceducaçao

    O secretário de Educação, coronel Leite  realizou nesta quarta-feira uma maratona de visitas às unidades escolares, com entrega de material e também vistoria em obras nas escolas, que estão sendo reformadas, como a a Escola Municipal Zélia Matias, no Jardim Amazonas e na  Escola Nossa Senhora das Graças, no Projeto Bebedouro.

    Na oportunidade, durante a visita às unidades com Educação Infantil, o secretário Coronel Leite entregou 1045 caminhas para o  Caic – Cohab Massangano;Cicero Luiz – Jardim Amazonas; Tia Dulcinéia – Palhinhas; Washington Barros – Areia Branca;
     Nestor Cavalcanti – Vila Eduardo;Pedrinhas –  nas comunidades do Bebedouro I,II e também nas Pedrinhas.
    ASCOM PMP
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    Escola Julia Elisa entregue à comunidade do Alto do Cocar, totalmente reformada

    17 de março de 2016 as 15:00

     

    reformadaescola

    Com música e apresentação teatral, a Escola Municipal  Julia Elisa recebeu os convidados para a reinauguração de sua sede e também comemoração do aniversário de 17 anos da unidade escolar. O secretário de Educação , Coronel Leite entregou a sede reformada , com a presença dos alunos, professores, familiares, secretários,lideranças comunitárias e do Vereador Ednaldo Lima, líder do Governo na Câmara Municipal.

    A Escola foi completamente reformada e deve ser ampliada em breve , com novas salas de aula e conjuntos de banheiros.  Hoje, a  Julia Elisa Coelho, climatizada, possui 11 salas de aula, sala de coordenação, laboratório de informática, biblioteca, secretaria, direção, sala dos professores, cozinha, depósito, um pátio amplo  sala de recurso totalmente equipada e uma quadra poliesportiva coberta construída e inaugurada também na gestão do atual prefeito Júlio Lossio. Funcionando em três turnos (matutino, vespertino e noturno), atende 435 alunos do 1º ao 5º ano, 312 do 6º ao 9º e 225 alunos do I e II segmento EJA totalizando 972 alunos.

    ASCOM PMP

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    Escola de Petrolina realiza curso de fabricação de ovos de páscoa

    17 de março de 2016 as 12:00

    Com a proximidade das comemorações em torno da páscoa, a Prefeitura de Petrolina está capacitando, através da Escola de Alimentos, duas turmas no curso de fabricação de ovos de páscoa. O curso, que tem carga horária de 20h, começou na última segunda-feira (14) e será concluído amanhã (18). As turmas, com 50 pessoas no total, estão divididas nos períodos vespertino e noturno.

    “O prefeito Julio Lóssio vem consolidando ao longo da sua gestão a qualificação profissional como porta para o mercado de trabalho com mão-de-obra qualificada. Já inaugurou a Central de Cursos, Escola Municipal do Couro, Escola de Alimentos e Casa do Empreendedor, além de ter instituído na sua gestão o órgão institucional de juventude e qualificação profissional”, ressaltou o secretário-executivo de juventude e qualificação profissional, Robson Rocha.

    A Escola de Alimentos funciona na Av. Dr. Ulisses Guimarães, Cohab Massangano, s/n°. Inaugurado pela Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria-Executiva de Juventude e Qualificação Profissional, o empreendimento é uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que é referência em qualificação profissional.

    ASCOM PMP

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    600 corretores de redação do Enem terão que devolver pagamento extra

    15 de março de 2016 as 22:30

    O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) informou que aproximadamente 600 pessoas contratadas para realizarem correções de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) receberam pagamento extra e terão que devolver o dinheiro.

    O centro foi contratado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) por R$ 348 milhões para atuar no Enem 2015.

    Não foi divulgado qual o valor pago a mais para os corretores das redações.

    De acordo com o centro, o valor pago a mais depende de cada colaborador e o problema foi localizado por meio de verificação e auditoria internas.

    O contrato firmado pelo Inep com o centro prevê, segundo a instituição: aplicação do Enem (geral, atendimentos especializados, atendimentos específicos e contingência), aplicação do Enem para pessoas privadas de liberdade, capacitação de colaboradores do Enem 2015, capacitação de corretores de redação do Enem 2015 e correção das redações do Enem 2015.

    “O problema ocorreu no momento da composição do pró-labore quando, para alguns colaboradores, o pagamento foi computado mais de uma vez, de forma equivocada. Tal situação pontual ocorreu tendo em vista a complexidade do processamento e operação de pagamentos por meio de ordem bancária de mais de 15 mil pessoas que atuaram em diferentes funções no processo de correção do Enem 2015.”

    Do G1

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    Prefeito Isaac lança Minha Escola Minha Vida e autoriza reforma e climatização de mais 10 Escolas

    15 de março de 2016 as 16:30

    Dentro da programação do ‘Toda Quinta tem Agenda Educação Nota 10’, o prefeito Isaac Carvalho lança o Projeto Minha Escola Minha Vida, nesta quinta-feira(17), às 9h, no Paço Municipal.

    O prefeito e o secretário de Educação e Esportes – SEDUC, Clériston Andrade vão apresentar detalhes do Projeto, que levará creches e escolas para os residenciais do Minha Casa Minha Vida, em Juazeiro.

    A primeira etapa do Minha Escola Minha Vida atenderá mais de 700 crianças dos residenciais Juazeiro I e II, no bairro Itaberaba, com duas creches e duas escolas. De acordo com o secretário Clériston, os conjuntos foram escolhidos para iniciar as ações, por possuírem o maior número de estudantes, que necessitam se deslocar para chegarem às escolas e creches.

    Além das quatros novas unidades escolares, o prefeito vai assinar também a ordem de serviço para reforma, climatização e ampliação de seis outras unidades da Rede Municipal de Ensino: as EscolaS Ludgero Costa, no bairro Lomanto Júnior; Maria de Lourdes Duarte, no São Geraldo; Passagem do Sargento,no Junco; a Dinorah Albernaz, no Itaberaba; Guiomar Lustosa, no Quidé e a Edualdina Damásio, no Salitre. Ao todo, na próxima quinta-feira do Educação Nota 10, serão anunciadas dez escolas, entre novas, reformadas e ampliadas, que beneficiarão alunos e profissionais da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro.

    ASCOM SEDUC

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    Sindsemp e Sintepe aderem à paralisação

    15 de março de 2016 as 10:03

    Sindsemp e Sintepe juntos aderem à paralisação nacional da Educação

    Trabalhadores em Educação vão às ruas lutar pelos seus direitos. Petrolina adere a paralisação geral

    Os servidores em educação de Petrolina aderem à greve nacional da Educação que iniciou nesta terça (15) e vai até o dia 17 de março. Pelo cumprimento da lei do Piso, contra a terceirização, contra a entrega das escolas às organizações sociais, contra o parcelamento do salário, contra a militarização das escolas públicas e a reorganização das escolas.

    Em Petrolina, o Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) apoiam a manifestação em favor da classe.

    No primeiro dia de paralisação ainda está sendo feito o levantamento da adesão no município, mas a expectativa do diretor regional do Sintepe é que atinja 100% das escolas estaduais até amanhã (16), segundo dia de paralisação, quando haverá uma manifestação às 9h30 na Praça do Bambuzinho para apresentação da pauta regional: Campanha Salarial.

    Ascom Sindsemp

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