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    Agropecuária

    Codevasf fortalece produção apícola no sertão pernambucano

    5 de maio de 2015 as 21:30
    Vinte e quatro apicultores de Quixaba, no sertão do Pajeú, em Pernambuco, esperam dobrar a produção de mel no município. Eles integram a Associação do Riacho Fundo, que foi estruturada pela Codevasf com kits produtivos de apicultura. O apoio integra o pacote de ações do eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria.   O objetivo é fortalecer os arranjos produtivos de comunidades rurais do sertão de Pernambuco. Ivo Simplício, presidente da Associação, explica que os kits irão ajudar o grupo a incrementar a produção de mel no município.
    Já foram beneficiados pela Codevasf apicultores dos municípios de  Araripina, Santa Filomena e Petrolina. Ao todo, cerca de mil e quinhentas famílias do semiárido pernambucano serão atendidas. O investimento é de cerca de R$ 9 milhões.
    Contato: Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf
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    Apicultores familiares apoiados pela Codevasf na Bahia exportaram 30 toneladas de mel em 2015

    3 de maio de 2015 as 7:00

    A Cooperativa Regional dos Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf), que tem papel importante na cadeia da apicultura na região do Médio São Francisco baiano, exportou nos primeiros quatro meses deste ano 30 toneladas de mel para três países – Estados Unidos, Alemanha e França –, representando uma venda de R$ 218 mil.

    O passo importante dado por esse grupo de apicultores familiares resulta do apoio fornecido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que estruturou as famílias com 150 kits de materiais apícolas – uma ação do eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria.

    “Esse mel exportado foi produzido por cerca de 100 apicultores da Coopamesf. Quase 90% desses produtores tiveram os kits de apicultura implantados pela Codevasf. É uma parceria muito importante no âmbito do arranjo produtivo local que nos dá condições de aumentar a estrutura dos produtores e das unidades de extração de mel. Em dois anos, quando os kits produtivos começaram a ser implantados, dobramos o número de apicultores e de colmeias – um aumento que devemos muito à atuação da Codevasf”, afirma Gilmário Mendes, diretor da Coopamesf.

    Em 2014, segundo o produtor, outras 25 toneladas de mel já haviam sido exportadas. Nos dois casos, a venda ocorreu em parceria com a empresa Melbras. “Hoje no estado da Bahia não há nenhuma cooperativa nem empresa regularizada para exportação de mel – então fizemos uma parceria com uma empresa de Minas Gerais, regularizada, para que a exportação pudesse acontecer. Foi muito importante essa exportação para regular os nossos estoques e para escoar a produção, que foi grande, já que o consumo local ainda é baixo”, explica Mendes.

    Estados Unidos e Alemanha são os dois países que mais importam mel do Brasil. Em 2014, segundo dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), os Estados Unidos receberam cerca de 19 milhões de quilos de mel natural, enquanto a Alemanha recebeu 1,8 milhão de quilos. Já a França é a sexta maior importadora, com cerca de 266 mil quilos.

    “A estruturação da cadeia produtiva apícola, realizada pela Codevasf com outros parceiros, vem possibilitando que o mel produzido no Médio São Francisco atenda cada vez mais aos padrões de qualidade exigidos pelo mercado internacional, trazendo um retorno positivo para o nosso público beneficiado”, aponta Izabel Aragão, gerente de Desenvolvimento Territorial da Codevasf.

    Esforço conjunto

    “Desde 2004, a Codevasf, em parceria com outras entidades, vem apoiando a apicultura no Território de Identidade Velho Chico, seja com a estruturação de unidades de beneficiamento, repasse de equipamentos, capacitações e apoio a participações de produtores em exposições e congressos de apicultura, e também com um incremento maior de kits produtivos para os produtores que têm renda mais baixa”, frisa Wilson Néri, chefe da unidade de Desenvolvimento Territorial na 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa.

    “Essa conquista é o resultado de um esforço conjunto, envolvendo não só a Codevasf, mas também outros parceiros que desenvolvem e apoiam a atividade no território, como a Fundação de Desenvolvimento Integrado do São Francisco (Fundifran), o Sebrae, diversas associações de produtores, agentes financeiros, prefeituras e o governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf). Estamos mostrando que, mesmo com as adversidades do semiárido, a apicultura é viável”, afirma Néri.

    Novos investimentos

    De acordo com a avaliação de Renato Bastos Lessa, técnico da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, as exportações realizadas pela Coopamesf estão contribuindo para que o mel alcance valores mais atrativos na região. “A elevação do preço pago para o produtor traz retornos mais significativos e muda a realidade das pessoas que trabalham na cadeia de apicultura”, observa.

    Ele revela que um novo investimento de R$ 192,4 mil reforçará a estrutura da Coopamesf com equipamentos para beneficiamento de mel e cera.

    Serão dez tanques decantadores, dois tanques descristalizadores de mel, um tanque homogeneizador e um para higienização de embalagens, duas balanças eletrônicas, oito centrífugas elétricas e três manuais, dois conjuntos para selagem de sachê, três plataformas para decantadores, dez mesas desoperculadoras, uma mesa para envase e manipulação de mel, uma envasadora semiautomática, três derretedores de cera elétricos, um conjunto de bomba e filtro de linha, um cilindro alveolador industrial elétrico, uma laminadora contínua de cera em bobina, um balde em aço inox e um balde plástico atóxico.

    Inclusão produtiva

    Desde 2012, a Codevasf está investindo aproximadamente R$ 4,3 milhões para apoiar ações relacionadas à apicultura no Médio São Francisco baiano, na área de atuação da sua 2ª Superintendência Regional. Os recursos fazem parte do eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria e são oriundos da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI).

    Foram implantados mil kits de apicultura, um por família, para associações de agricultores familiares de 19 municípios – um investimento de R$ 3,1 milhões. Já na aquisição de equipamentos para beneficiamento de mel e cera, cujos processos de instalação estão em tramitação, o investimento é de R$ 1,1 milhão.

    Contato: Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf

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    Seca ameaça milhares de empregos no Vale do São Francisco

    16 de março de 2015 as 22:00
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    No último sábado (14), o deputado estadual Eduardo Salles se reuniu com o setor produtivo e lideranças da região do Vale do São Francisco para agradecer a caminhada política e discutir as demandas do local. O encontro aconteceu em Juazeiro e contou com a presença do presidente da ACOSF – Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do Francisco, do presidente do Instituto da Fruta do Vale do São Francisco, diversos Presidentes de Associações de Produtores, vereadores e outras lideranças dos municípios da região.
    O setor produtivo demonstrou preocupação com a grave situação em que se encontra o Lago de Sobradinho, que está atualmente com apenas 18% de sua capacidade. Na mesma época do ano passado, o volume útil do lago era de mais de 50%. “Eu, que no início da minha vida profissional me especializei em irrigação e tive a oportunidade de conhecer e trabalhar em grandes projetos de irrigação em todo o Brasil, confesso que nunca vi uma situação tão dramática. Os números são assustadores e as providências tem que ser imediatas”, salientou o deputado Eduardo Salles. Ele lembrou ainda que, somente no Vale do São Francisco, cerca de 240 mil empregos em mais de 120 mil hectares irrigados movimentam toda a economia da região, que está ameaçada nesse momento.
    Nos primeiros meses de anos anteriores, as cidades ribeirinhas chegaram a ter problemas de alagamento em bairros que ficam na beira do Rio São Francisco, por conta do grande volume de água. Neste ano, o problema é o contrário. A previsão do setor produtivo é de que o volume útil das águas chegue perto de zero em setembro deste ano. “Na minha visão, deve-se mobilizar a população o quanto antes e, independente de bandeiras partidárias, unir setores políticos municipais, estaduais e federais”, avalia o deputado. A situação é muito grave e afeta todos os municípios da região, já que a mola propulsora da economia regional são os projetos de irrigação na beira do Lago de Sobradinho e do Rio São Francisco. O probelma também preocupa outras regiões, como o lago de Itaparica, e outros grandes projetos, como o de Bom Jesus da Lapa.
    Uma das soluções imediatas poderá ser a construção de flutuantes, onde seriam instalados sistemas motobombas, que, no futuro, podem efetivar o bombeamento para os canais.”Quando chegar o momento crítico, a solução de emergência já tem de estar pronta. Não podemos deixar o caos se instalar para só então começarmos a pensar em alguma coisa”, defende o deputado, alertando que a gravidade da situação deve ser levada ao Governador e à Presidente da República. “Na próxima terça-feira (17), a Comissão de Agricultura, da qual faço parte, vai ouvir os produtores do Vale do São Francisco. A sessão especial foi proposta para que esses produtores possam se posicionar e atualizar a comissão sobre os problemas da região. Do encontro, vamos tirar alguma proposta e fazer com que o assunto chegue às instâncias superiores”.
    Ainda na reunião em Juazeiro, a ACOSF fez uma explanação sobre os avanços tecnológicos do setor dá ovinocaprinocultura e foi solicitado o apoio à 9ª Expovale, encontro de criadores de ovinos e caprinos da região, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de maio em Juazeiro. O Instituto da Fruta pediu ao Deputado apoio junto ao Governo em função da necessidade de recursos para combater a mosca das frutas na região.
    Casa Nova e Sobradinho
    Nos dias anteriores, o deputado Eduardo Salles visitou os municípios de Casa Nova e Sobradinho e se reuniu com lideranças das colônias de pescadores, vereadores e com o setor produtivo. Em Casa Nova, a população solicitou melhorias nas estradas e no transporte escolar e a instalação de cisternas nas escolas, dentre outras coisas. “Vou correr atrás de soluções para esses problemas, mas muitas delas são de responsabilidade da Prefeitura. Vim aqui reassumir o meu compromisso com o trabalho e em prestar serviços para a população “, disse o deputado.
    Em Sobradinho, Eduardo Salles participou da primeira feira da Rede Mulher e do evento organizado pela colônia de pescadores local.  “A gente se envolve com tudo, de culinária e pesca até artesanato”, explicou Cida Pescadora, que, durante o evento, comandou a cozinha show, ensinando receitas que agregam valor à tilápia, pescado da região. A ideia é que as receitas passem a fazer parte da merenda escolar e das refeições da população de toda a Região. A feira contou ainda com barracas de artesanato e com a presença da população, do Prefeito, vereadores, secretários e lideranças de todos os cantos do município. Também durante o evento, foram entregues equipamentos de pesca e de segurança ao presidente da Colônia de Pescadores, Ailton, e à presidente da Rede Mulher, Cida Pescadora, pela Prefeitura e Bahia Pesca.
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    Codevasf beneficia mais de 2 mil famílias com kits de irrigação

    8 de março de 2015 as 16:00
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    O casal de agricultores familiares Paulo Francisco de Jesus e Creusa Pereira de Jesus mora no município de Mirangaba, semiárido baiano, e cultiva alface, berinjela, cenoura, maracujá, entre outras frutas e hortaliças. “De tudo um pouco. Tudo o que temos foi tirado desse pedaço de chão”, afirma Paulo. Eles foram beneficiados com um dos 2 mil kits familiares de irrigação que estão sendo implantados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Piauí e Maranhão.
    “Esse equipamento não tem preço. A economia de água é fora de série. Se antes gastávamos dois mil litros, agora são 500 litros”, comemora o agricultor. Ele conta que antes a irrigação de toda a área era feita manualmente com um “chuveiro de mão”. “É mais prático cuidar da plantação com o kit familiar”, explica.
    Até o momento já foram entregues 1.828 kits familiares de irrigação – a meta de 2 mil kits deve ser atingida ainda no primeiro semestre deste ano. A implantação dos kits é uma ação conjunta dos programas Água Para Todos (2ª Água) e Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (Inclusão Produtiva), ambos vinculados ao Plano Brasil Sem Miséria. O investimento foi de R$ 1 milhão, com recurso proveniente da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI).
    “Um dos objetivos da implantação dos kits é estimular a produção para o autoconsumo e a comercialização do excedente pelos beneficiários. Dentre as vantagens do sistema, podemos destacar a eficiência no uso da água; a facilidade de instalação, operação e manutenção; a otimização do tempo para irrigar, o aumento da produtividade das lavouras; e a melhoria da qualidade dos produtos ofertados”, explica a chefe da Unidade de Arranjos Produtivos da Codevasf, Rosangela Soares.
    Os kits de irrigação possibilitam o plantio de frutas e hortaliças e incrementam a geração de renda e a qualidade de vida das famílias beneficiadas. Cada kit familiar tem capacidade para irrigar uma área de até 500 metros quadrados, por meio do sistema de gotejamento localizado – considerado um dos mais eficientes em termos de economia de água para a irrigação de plantas. Em alguns casos é dispensada a necessidade de bombeamento. A composição dos kits abrange 21 itens, entre registro, filtro de tela, conexões, tubos de distribuição em polietileno, adaptadores de tubos, bobina de tubo gotejador e outros acessórios.
    A implantação dos kits é feita após análise da vocação agrícola e das necessidades de cada família. Uma das exigências para a instalação do equipamento é a existência de fonte hídrica que garanta a sustentabilidade da atividade. As famílias beneficiadas participam de capacitação, onde são explicados todos os detalhes de montagem, manutenção, operação e gerenciamento dos kits de irrigação.
    Em algumas localidades, os kits estão sendo instalados em hortas comunitárias, que atendem mais de uma família. A agricultora familiar Oglete Maura Ferreira conta que a horta Hortifruti Fruto da Terra, no município de Bocaiuva (MG), recebeu cinco kits de irrigação. Na horta trabalham cerca de 30 famílias, que cultivam principalmente hortaliças. “Recebemos os kits no ano passado, já no final da colheita. Mas o pessoal achou que o kit funciona bem. Ele é muito bom para o cultivo de produtos que não podemos molhar a folha, como couve e tomate”, afirma.
    Nesta etapa, que teve início em 2012, os kits de irrigação implantados pela Codevasf devem beneficiar mais de duas mil famílias em 119 municípios, a maioria em região de semiárido. Em Minas Gerais, em nove municípios, 250 kits familiares de irrigação foram entregues; em Pernambuco, em 20 municípios, foram 300 kits; no Maranhão, em 15 municípios, outros 300 kits foram implantados; e no Piauí, em 28 municípios, foram 350 entregues.
    Na Bahia, já foram entregues 436 kits de irrigação – a meta é implantar 450 kits em 32 municípios. Em Sergipe, 116 kits já estão beneficiando os agricultores familiares, de um total previsto de 150 em 11 municípios. Já em Alagoas, 76 kits foram entregues, da meta de 200 kits familiares em quatro municípios.
    “A implantação dos kits de irrigação está impulsionando a agricultura familiar, pois representa uma oportunidade para os pequenos produtores, propiciando ocupação, geração de renda e trabalho, além de segurança alimentar às famílias beneficiadas. Devido aos resultados altamente satisfatórios, estamos empenhando esforços para ampliar a ação”, destaca a gerente de Desenvolvimento Territorial da Codevasf, Izabel Aragão.
    Agricultura familiar*
    A agricultura familiar é considerada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) a forma predominante de agricultura no setor de produção de alimentos. De acordo com a FAO, a atividade tem papel importante na erradicação da fome e da pobreza, na provisão de segurança alimentar e nutricional, na melhora dos meios de subsistência, na gestão dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável.
    A FAO destaca que uma série de fatores são fundamentais para o desenvolvimento da agricultura familiar, como condições agroecológicas e características territoriais, ambiente político e acesso aos mercados, à tecnologia, aos serviços de extensão e ao  financiamento.
    Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no Brasil, pelo menos cinco milhões de famílias vivem da atividade e produzem a maioria dos alimentos consumidos no país.
    Fonte: Ascom CODEVASF
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    Publicação da Codevasf faz diagnóstico de piscicultura em quase 5 mil tanques-rede do Alto São Francisco

    20 de fevereiro de 2015 as 8:00
    Com o objetivo de realizar um diagnóstico da situação da piscicultura no reservatório de Três Marias (MG), a Codevasf publicou um relatório com dados de 2013 sobre a distribuição de áreas e de produtores de pescado em tanques-rede, volume de produção, preço médio e rentabilidade da criação de peixes, entre outras informações que dão uma dimensão do funcionamento da cadeia produtiva na região. O apoio da Codevasf à piscicultura em tanques-rede no reservatório teve início nos anos 2000 e, desde então, já gerou centenas de empregos para pescadores e agricultores ribeirinhos.
    O trabalho foi conduzido pela equipe do Escritório de Apoio Técnico de Morada Nova de Minas. De 22 de maio a 1º de julho de 2013 foram realizadas visitas às estações de piscicultura, período em que foram levantados, entre outros, dados sobre questões administrativas, comerciais, produtivas, de manejo e sanitárias. O zootecnista Antonio Jessey, analista em desenvolvimento regional da Codevasf que acompanhou o processo, explica que a publicação é voltada ao setor governamental, que poderá gerar políticas públicas de forma a impulsionar e fiscalizar o setor; a empresas e produtores, que poderão ter dados históricos para expandir suas atividades e trazer seus negócios à região; e, finalmente, aos acadêmicos, que, de posse das informações divulgadas, poderão complementar suas pesquisas científicas.
    “A importância desse documento está justamente em condensar e organizar esses dados de forma que possam ser usados de maneira prática. Outro ponto importante é que, com esse relatório e outros que virão posteriormente, seremos capazes de traçar um histórico da aquicultura em tanques-rede no reservatório de Três Marias, observar o crescimento ou retração desse setor na região ao longo de um período e estimar um quadro futuro de como estará a atividade daqui a dez anos, por exemplo”, completa o analista.
    O chefe da Unidade de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Minas Gerais, Alex Demier, reforça que “o censo aquícola tem a intenção de levantar informações para serem utilizadas por parte das entidades de diversas áreas de atuação, como ferramenta para tomada de decisão, ordenamento da atividade e planejamento estratégico”.
    De acordo com o levantamento de 2013, um total de 4.864 tanques-rede estão distribuídos em sete municípios – Morada Nova de Minas, Felixlândia, Três Marias, Abaeté, Pompeu, São Gonçalo do Abaré e Biquinhas –, com produção estimada em 554 toneladas de pescado mensais e 6,6 mil toneladas anuais. O preço médio do quilo de peixe eviscerado praticado nos municípios pesquisados, no período, foi de R$ 6,19, enquanto o preço médio do quilo do filé de peixe foi de R$ 18,47.
    “Consideramos esse resultado muito positivo. A produção de pescado em tanques-rede no reservatório de Três Marias é bastaste nova, iniciada por volta de 2001, com unidades de demonstração e projetos de capacitação trazidos pela 1ª Superintendência Regional da Codevasf, com sede em Montes Claros. Quase 15 anos depois, observamos que a atividade, além de estar consolidada, também é umas das principais geradoras de recursos e de empregos”, observa Jessey.
    Os exemplares do relatório do censo aquícola do reservatório de Três Marias têm número limitado e serão distribuídos a órgãos e entidades governamentais, instituições de ensino, bibliotecas, empresas privadas e produtores.
    Porém, os demais interessados em ter acesso ao documento poderão fazer download do arquivo por meio do site:
    http://www.codevasf.gov.br/principal/publicacoes/publicacoes-atuais.
    Histórico
    Construído em 1961, o reservatório de Três Marias, que está localizado na região do Alto São Francisco, em Minas Gerais, é um dos mais antigos dos grandes reservatórios brasileiros. Além de regularizar a vazão do rio e viabilizar a navegação, sua construção teve como objetivos principais a produção de energia elétrica e a instalação de projetos de irrigação.
    Com área de inundação aproximada de 1.050 km² em sua cota máxima, o reservatório abrange oito municípios em seu entorno – Abaeté, Biquinhas, Felixlândia, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompeu, São Gonçalo do Abaeté e Três Marias.
    Em 1978, como forma de mitigar os impactos causados pelo reservatório na migração de algumas espécies de peixes, a Codevasf iniciou a instalação da Estação de Hidrobiologia e Piscicultura (hoje transformado no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marais), localizado no município de Três Marias (MG), objetivando a produção de alevinos para repovoamento e pesquisas limnológicas e ictiológicas no sentido de desenvolver e aprimorar técnicas de aquicultura em grandes reservatórios d’água.
    No ano de 2001, a implantação de uma unidade demonstrativa de produção de tilápia em tanques-rede, em projeto-piloto conduzido pela Codevasf, foi o primeiro passo para o desenvolvimento da aquicultura no reservatório, que logo foi assimilada por um grupo de pequenos produtores. A atividade continuou crescendo e hoje gera centenas de empregos.
    Ainda como forma de apoiar a estruturação da piscicultura no lago de Três Marias, a Companhia, em parceria com a Prefeitura Municipal de Morada Nova de Minas, construiu uma Unidade de Beneficiamento de Pescado para agregar valor à produção e permitir que o pescado ali produzido chegue a outras localidades de Minas Gerais e a outros estados. Por meio de convênio, a unidade está sob a gestão da Cooperativa dos Piscicultores do Alto e Médio São Francisco (Coopeixe), que reúne 120 sócios, em sua maioria compostos por produtores da agricultura familiar.
    Alguns dos principais entraves enfrentados pelos produtores do reservatório são a diminuição do nível do reservatório devido à estiagem prolongada, a dificuldade na obtenção de licenças e autorizações para a atividade, o elevado custo da ração, entre outros. “Para que se conheçam os problemas de uma cadeia produtiva, é necessário entender, de uma forma mais específica, todas as etapas do processo e identificar todos os agentes envolvidos, direta ou indiretamente. As informações levantadas pelo censo possibilitam uma análise mais minuciosa do processo produtivo, facilitando o diagnóstico de possíveis falhas”, explica o engenheiro de pesca e analista da Unidade de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf, Marcel Assunção.
    “O conhecimento e acompanhamento dos dados de produção aquícola, aliados aos trabalhos de pesquisas, de repovoamento dos rios, educação ambiental, desenvolvimento de tecnologias, capacitação, monitoramento da qualidade da água, bem como o apoio à produção e à comercialização do pescado, são ações que fortalecem a inclusão produtiva, promovem o desenvolvimento regional sustentável e criam novas perspectivas e oportunidades para as comunidades, com geração de ocupação, emprego e renda para a população”, comenta a gerente de Desenvolvimento Territorial da Codevasf, Izabel Aragão.
    Fonte: Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf

     

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    Codevasf instala 15 mil cisternas na região norte do estado da Bahia

    23 de janeiro de 2015 as 14:30

    A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) alcançou a marca de 15 mil cisternas de abastecimento humano instaladas na região norte do estado da Bahia com o programa Água para Todos. Os reservatórios beneficiam mais de 75 mil pessoas. Esse é o resultado do mais recente balanço de ações do programa, realizado pela 6ª Superintendência Regional da Companhia, sediada em Juazeiro (BA). Somente em 2014 a Codevasf implantou 11 mil cisternas em 13 municípios da região.

    De acordo com o coordenador regional do Água para Todos na Codevasf, Joselito Menezes, o programa tem atendido especificamente famílias em condições de vulnerabilidade econômico-social. “É importante frisar que muitas famílias não dispunham de uma fonte de água de boa qualidade para o consumo até a distribuição e a instalação das cisternas pela Codevasf. Essas ações mudaram a qualidade de vida dessas populações, com efeitos positivos em sua saúde e maior disponibilidade de tempo para as tarefas do dia a dia”, ressalta.

    Os reservatórios implantados pela Companhia são de polietileno e têm entre suas principais características a simplicidade do processo de instalação, a resistência e a vedação do armazenamento. O equipamento têm capacidade de armazenamento de 16 mil litros e sua vida útil é estimada em 30 anos.

    O abastecimento ocorre durante os períodos chuvosos: a água da chuva é aparada no telhado do local beneficiado e conduzida, por meio de um sistema de calhas e canos, para o interior do reservatório. Com a observância de cuidados básicos – que são comunicados aos beneficiados em treinamentos específicos – a água é própria para saciar a sede e para o preparo de alimentos. Nas localidades em que a estiagem tem sido mais severa, as cisternas estão permitindo que os beneficiados guardem com segurança a água provida por carros-pipa.

    Comitês

    A indicação dos beneficiários é responsabilidade de comitês gestores municipais e comissões comunitárias, formados por representantes da sociedade civil, sindicatos de representação rural, associações rurais, igrejas e poder público municipal.

    Os comitês devem observar em suas indicações as diretrizes do programa: os beneficiários devem ser famílias que residam em áreas rurais, vivam em situação de extrema pobreza ou pobreza – o que significa possuir renda per capita mensal de até R$ 140 –, tenham carência de acesso a água e inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico).

    Fonte: Comunicação da Codevasf

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    Agricultores/as de Juazeiro participam de seminário temático sobre estocagem de alimento natural para animais

    22 de janeiro de 2015 as 15:00

    Pensar em alimentação de qualidade para animais de pequeno e médio porte a partir de plantas disponíveis na Caatinga e o manejo sanitário destes animais foram os objetivos principais do Seminário temático realizado pelo Irpaa nos dias 19 e 20 de janeiro deste ano, no Centro de Formação Dom José Rodrigues, em Juazeiro. O público do evento, agricultores/as familiares de Juazeiro integrantes do Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural (Ater/Suaf), reforçou os conhecimentos sobre o processo e a importância da estocagem de alimentos, bem como o potencial de plantas nativas e exóticas para suprir as necessidades alimentares de caprinos, ovinos e galinhas. A programação contemplou também práticas de produção de rações, além de discussão sobre os desafios da comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar.

    A animadora de campo de Ater no município de Juazeiro, Tânia Alves, esclareceu que este momento também é uma oportunidade de reforçar a ideia de estoque de alimentos junto aos/as agricultores/as, assim como de provocar que eles/as coloquem em prática esta possibilidade, como uma das ações de Convivência com o Semiárido. “A hora de armazenar é agora no período verde…para todas as regiões existe uma prática indicada, tanto para áreas irrigadas ou de sequeiro a gente pode sim armazenar forragem”, alerta Tânia. O animador de campo, José Nilton Rodrigues, enfatiza que ainda é preciso discutir sobre estoque de forragens, mesmo que as famílias tenham uma tradição de criação de caprinos e ovinos não se vê muito a prática de cultivar e nem estocar alimentos para estes animais, explica.

    Outra possibilidade de discussão que o curso trouxe foi sobre a necessidade destas famílias resgatarem a prática de criação de galinha caipira, já que o que mais se vê são os chamados “caipirões”, mestiçagem de caipira com outras raças, explica Tânia. Ela alerta que a prática está se extinguindo, onde no próprio mercado faltam galinhas caipiras de postura, “as famílias precisam resgatar isso, tirar a sua própria galinha de postura das caipiras e não comprar de outras raças”, esclarece a técnica.

    Para a agricultora e professora, Valdete Pereira, de Massaroca, este momento foi necessário para pensar o futuro e a qualidade na alimentação animal, “saio daqui com essa consciência cada vez maior de que a produção de silo é importante dentro da nossa sobrevivência e para o meio econômico”. Ela espera, futuramente, se libertar da compra de ração, “é viável fazer [silo e feno] e o custo se torna mais barato pra gente”, afirma.

    No segundo dia, além da prática de produção de ração balanceada para galinhas e pintos, a turma apontou os desafios para se conseguir a comercialização dos produtos, afim de garantir uma geração de renda para as famílias. Neste contexto, outro tema abordado e esclarecido foi sobre os mercados institucionais, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) – programas que podem ser acessado pelos/as agricultoras/as que possuem Declaração de Aptidão da Agricultura Familiar (DAP). Na abordagem, a turma discutiu sobre esta possibilidade de acesso, bem como conheceram os detalhes do programa. Tânia esclareceu, que não se pode desconsiderar este tipo de mercado, mas que ele não dever ser o único acessado pelo/as agricultores/as, antes de tudo é preciso que todos estejam organizados em associações comunitárias.

    Os desafios da comercialização

    Outro debate que não pode faltar durante o Seminário temático foi o desafio enfrentado pelas famílias para a comercialização de seus produtos de origem animal, já que não conseguem escoar a produção para os mercados locais por conta das atuais leis vigentes, que não atendem a realidade dos pequenos/as agricultores/as familiares. Os/as participantes também discutiram sobre os processos que travam esta consolidação da cadeia produtiva da agricultura familiar, com base na economia solidária e no comércio justo, sendo um dos mais forte a ausência do Selo de Inspeção Municipal (SIM), como também todo o aparato estrutural e político necessário para o seu funcionamento. Para uma das participantes do Seminário, é preciso que haja espaço para os/as pequenos que estão desenvolvendo atividade agropecuária, pois esta “é uma oportunidade de geração de renda no campo, onde as pessoas não precisariam deslocar para a cidade atrás de emprego”, defende.

    O projeto

    Este seminário temático faz parte de uma série de ações do Projeto de Ater realizado pelo Irpaa com o financiamento da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), através da Superintendência da Agricultura Familiar – Suaf, nos municípios de Casa Nova, Curaçá, Canudos, Juazeiro, Sento Sé e Sobradinho. Em cada um destes municípios acontecerão estes seminários temáticos com a participação de agricultores/as familiares atendidos pelo projeto.

    Fonte: Comunicação – IRPAA

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    Codevasf investe cerca de R$ 7,6 milhões na modernização de perímetros irrigados em Juazeiro (BA)

    20 de janeiro de 2015 as 13:30

    Cerca de R$ 7,6 milhões foram investidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em 2014, visando a modernização dos perímetros irrigados de Curaçá, Maniçoba e Tourão, em Juazeiro (BA). Os recursos são oriundos do programa Mais Irrigação, do Governo Federal, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e executado pela Codevasf em sua área de atuação.

    Um total de R$ 643 mil foi destinado à aquisição de 34 válvulas de retenção de fechamento rápido com serviços de instalação, adaptação e testes operacionais nas estações de bombeamento (EBs) em Curaçá e Maniçoba. O material serve, segundo técnicos da Gerência de Irrigação da Codevasf, para evitar desalinhamento, retrabalho na manutenção e o golpe da aríete de bomba (variação brusca de pressão, acima ou abaixo do valor normal de funcionamento, devido às mudanças bruscas da velocidade da água).

    Outros R$ 144 mil foram direcionados para a modernização do sistema de automação, o qual envolve acionamento, monitoramento e proteção das EBs.

    O superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Alaor Grangeon, destaca a importância da ação em prol da qualidade na gestão dos perímetros. “A modernização permitirá aos produtores uma economia de até 50% no consumo de água, além de aumentar a eficiência na utilização de fertilizantes, do aumento e da melhoria de qualidade da produção”, explica.

    Outros efeitos benéficos da atualização do sistema serão a economia de energia elétrica pelos colonos e a melhora geral no manejo da irrigação. Ao todo, cerca de 540 famílias de produtores foram beneficiadas.

    Maniçoba e Tourão

    Em Maniçoba, considerado exemplo de eficiência na gestão em perímetros irrigados no Brasil, a Codevasf investiu cerca de R$ 5,8 milhões em infraestrutura, provenientes do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Irrigação. Com o montante, foram adquiridos cinco motores de indução trifásicos; uma escavadeira hidráulica de esteira; além de construídas placas dos canais de irrigação; fornecimento de peças e recuperação de 30 conjuntos de eletrobombas e 19 transformadores de força.

    Um dos exemplos de sucesso da gestão administrativa é a estação de bombeamento 01 – EB1, onde foram investidos recursos de R$ 800 mil na compra e instalação de cinco motores, além de está em processo de execução a recuperação dos canais principal, secundário e terciário.

    Além disso, o perímetro foi beneficiado com equipamentos que visam melhorar a atividade dos produtores, como uma retroescavadeira, uma motoniveladora, um trator, uma máquina limpadora de drenos e outros. O material está avaliado em R$ 97 mil.

    No ano passado foram investidos recursos próprios do Distrito de Irrigação Maniçoba (DIM) da ordem de R$ 1,2 milhão para manutenção de estradas; drenagem e limpeza de 126 km de canais; recuperação da pintura de 8 km de adutora; aquisição de máquinas e implementos agrícolas, além de saneamento básico. Com esses investimentos houve diminuição de custos, como em segurança (reduziu de R$ 84 para R$ 32 mil) e energia elétrica (volume de bomba fornecido com eficiência na distribuição de água reduzindo o valor em R$ 60 mil/mês).

    O gerente executivo do DIM, Valter Matias, destaca que “Maniçoba tem cultura forte e hoje, com a mudança do sistema de irrigação, haverá melhoria na eficiência de distribuição da água e no modelo de gestão, alavancando mais a fruticultura e gerando desenvolvimento socioeconômico”. Estão sendo gerados mais de sete mil empregos diretos e indiretos em Maniçoba.

    Já no perímetro irrigado Tourão foram investidos recursos da ordem de R$ 133 mil para modernização das EBs, onde serão realizados fornecimento, testes, carga e transporte de chaves corta circuito, partida suave, religadores e reles de proteção.

    Para Alaor Grangeon, o intuito da Codevasf é transformar os recursos aplicados em novas oportunidades para os produtores. “A Companhia está sintonizada com os programas do Governo Federal com o objetivo de aproveitar o máximo de benefícios em favor do nosso estado”, afirma.

    Fonte: Setor de Comunicação da Codevasf 6ª SR

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    Investimentos da Codevasf reforçaram produção familiar no Norte baiano em 2014

    9 de janeiro de 2015 as 19:00
    Cerca de R$ 3 milhões foram investidos em 2014 pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no apoio a produtores familiares do Norte baiano em diversas atividades, de acordo com balanço da 6ª Superintendência Regional, sediada em Juazeiro – região do submédio São Francisco.
    Somente na área da criação de caprinos e ovinos, atividade econômica importante no semiárido, foram aplicados mais de R$ 1,5 milhão. Por meio do eixo Inclusão Produtiva do Plano Brasil sem Miséria – com recursos oriundos da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI) – foram adquiridos 142 conjuntos forrageiros, que estão beneficiando associações de pequenos produtores de áreas severamente afetadas pela estiagem.
    Também em 2014 foram investidos mais de R$ 900 mil em conjuntos de tratores e implementos agrícolas para uso por associações de pequenos produtores em municípios como Campo Alegre de Lourdes, Jaguarari, Jacobina, Ourolândia, Mirangaba e Curaçá – todos com situação de emergência decretada em 2014 pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. Os conjuntos de equipamentos são formados por trator, carreta agrícola, sulcador, grade aradora, arado reversível e roçadeira. Os recursos aplicados nesta ação foram originários do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por emendas parlamentares.
    Erisvaldo Souza Pereira, presidente da Associação dos Produtores da Barra, sediada em Mirangaba, afirma que os equipamentos entregues pela Codevasf vieram em boa hora. “Com a ajuda da Codevasf vamos poder trabalhar mais e melhor do que antes; a produção vai aumentar e vai gerar mais renda para as famílias”, diz.
    “O material doado servirá no auxílio aos pequenos produtores para o preparo da terra e o consequente fortalecimento da agricultura familiar por meio da mecanização agrícola”, explica o chefe da Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial da 6ª SR, Luciano Gomes da Rocha.
    Para 2015, a previsão da Codevasf é investir um montante de mais de R$ 3 milhões em aquisição de cerca de 30 conjuntos de tratores e equipamentos para incrementar a produção de associações que serão contempladas com as doações. Os recursos deverão ser oriundos do Orçamento Geral da União e do Plano Brasil sem Miséria.
    Kits de irrigação
    A Codevasf implantou em 2014 na região cerca de 200 kits de irrigação que beneficiaram centenas de famílias da zona rural. Os kits de irrigação localizada por gotejamento atuam como um reforço para famílias residentes em comunidades rurais. Cada kit é dimensionado para irrigar uma área de até 500 metros quadrados, propiciando a produção de alimentos para consumo e comercialização de excedentes.
    Os recursos, da ordem de R$ 160 mil, tiveram origem nos programas Água Para Todos (Segunda Água) e Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária, ambos vinculados ao Plano Brasil Sem Miséria – destinados à Codevasf pela SDR/MI.
    Kits de apicultura
    Em 2014 foram doados e implantados cerca de 522 kits apícolas familiares nos municípios de Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado e Remanso. Os kits são compostos por  colmeias, melgueiras, suporte, cera, equipamentos de proteção individual, carretilha manual, formão e fumigador. Também foram realizadas capacitações em apicultura nesses municípios para cerca de 583 pessoas.
    O objetivo da a ação é promover a  inclusão produtiva de pessoas em situação de extrema pobreza (renda per capta de até R$ 77,00/mês). A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba investiu, em parceria com a SDR/MI, cerca de R$ 2,6 milhões.
    A previsão da Codevasf é dar continuidade às ações de apicultura em 2015, com seleção e repasse, através dos critérios do Plano Brasil Sem Miséria, de 486 kits apícolas para famílias em situação de extrema pobreza residentes em comunidades rurais difusas. Todas as famílias beneficiadas continuarão a receber, além de capacitações técnicas em apicultura básica, visitas de acompanhamento técnico para implantação e manejo dos apiários, por meio de equipe de apoio técnico.
    Apoio à produção em piscicultura
    Outra atividade apoiada pela Codevasf no Norte baiano foi a piscicultura familiar, que consiste na criação de peixes em viveiros escavados e tanques-rede, o que gera renda para famílias que utilizam o pescado para consumo e comercialização.
    Ao todo a Companhia forneceu 250 mil alevinos para projetos de piscicultura e povoamento em barragens na região. Além disso, a Codevasf implantou dois projetos de piscicultura em viveiros escavados no município de Curaçá, no valor total de R$ 220 mil – os recursos, do Orçamento Geral da União, foram destinados à empresa por meio de emenda parlamentar.
    A Companhia também ofereceu apoio técnico a projetos de piscicultura dos municípios de Sobradinho, Casa Nova, Sento Sé, Curaçá, Abaré, Rodelas, Glória e Paulo Afonso, e apoiou a Associação de Pescadores e Pescadoras de Remanso no I Festival Gastronômico de Pescado de Remanso.
    Fonte: ASCOM CODEVASF
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    Codevasf participa de evento nacional que discute articulação política das águas

    22 de novembro de 2014 as 9:00
    “O comitê de bacia hidrográfica como articulador político das águas” é o tema do XVI Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), evento que ocorre em Maceió (AL) de 23 e 28 de novembro e que tem a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) entre as entidades participantes. A Codevasf manterá um estande no evento, onde visitantes terão contato com mudas de ipê, ouricuri, pau brasil e palmeira – espécies que serão utilizadas na recuperação de áreas degradadas, um trabalho desenvolvido pela Companhia em parceria com o Centro de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas do Baixo São Francisco (Crad/Ufal).
    Entre os objetivos declarados do Encontro está o de possibilitar que os comitês de bacia identifiquem coletivamente oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas e apontem para a sociedade mecanismos de sustentabilidade dos recursos hídricos.
    De acordo com a Lei nº 9.443 – Lei das Águas –, compete aos comitês de bacia promover o debate de questões relacionadas a recursos hídricos, aprovar o plano de recursos hídricos da bacia, estabelecer mecanismos de cobrança pelo uso da água e sugerir valores a serem cobrados, entre outras atribuições. A lei prevê que os comitês sejam compostos por representantes da União, dos Estados e dos municípios cujos territórios se situem, ainda que parcialmente, em suas respectivas áreas de atuação, além de por representantes dos usuários das águas e das entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia.
    “O Encob é um fórum de importância múltipla para a troca de conhecimentos dos processos e diretrizes praticados pelos comitês de diversas bacias hidrográficas, do Brasil e exterior”, afirma Athadeu Ferreira da Silva, assessor da presidência da Codevasf e representante da Companhia no Comitê de Bacias Hidrográficas do São Francisco (CBHSF).
    A programação do XVI Encob é composta por seminários, oficinas e minicursos. Os assuntos em discussão incluem educação ambiental para a gestão de recursos hídricos, plano de bacia como instrumento estratégico de sustentabilidade, técnicas de elaboração de projetos e captação de recursos, financiamento e sustentabilidade de comitês de bacia, cobrança pelo uso dos recursos hídricos como instrumento de superação de obstáculos à gestão das águas e produção de energia hidroelétrica e usos múltiplos da água.
    O Encob é realizado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (Rebob), pelo Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, pelo Governo do Estado de Alagoas e por instituições parceiras. O público do encontro é composto por representantes do poder público municipal, estadual e federal, de usuários, de universidades e todos os demais interessados no tema.
    Codevasf
    A Codevasf tem a missão institucional de promover o desenvolvimento e a revitalização das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim com o uso sustentável dos recursos naturais e a estruturação de atividades produtivas para inclusão econômica e social.
    O Vale do São Francisco estende-se pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás e pelo Distrito Federal; sua área total é de 619,5 mil km², onde se situam 505 municípios. O Vale do Parnaíba, por sua vez, inclui os estados do Maranhão, do Piauí e do Ceará; sua superfície é de 325,8 mil km², com 279 municípios. O Vale do Itapecuru situa-se no estado do Maranhão e cobre uma área de 52,5 mil km², com um total de 55 municípios. O Vale do Mearim situa-se igualmente no estado do Maranhão e tem superfície de 98,2 mil km², com cobertura de 84 municípios.
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